segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Love is a higher law

Queridos, mais um ano chega ao fim. É meu primeiro Natal como blogueira e devo admitir que estou orgulhosa por ter criado (em maio) e mantido esse espaço onde falo livremente sobre as coisas que me interessam e me encantam. Qual não é a minha satisfação ao descobrir que os mesmos assuntos também interessam a outras pessoas, que visitam o blog e comentam os posts. Agradeço pelo carinho e pela amizade. Esse ano demorei para entrar no clima do Natal. Geralmente quando as ruas estão decoradas meu coração também está em festa e ando distribuindo sorrisos. E 2008 não foi assim. Apenas hoje me dei conta de que a noite de Natal é nesta quarta-feira, então já é mais que hora de celebrar. Celebrar por mais um ano vivido, por todas as vitórias, conquistas. E também refletir sobre os erros, mas sem mágoas. Apenas para crescer com isso e não errar de novo. Recentemente ouvi de uma amiga linda a seguinte frase: Love is a higher law. Ela é (pasmem) oito anos mais jovem do que eu, mas falou com uma autoridade e uma propriedade dignas de quem já viveu décadas. Eis a teoria: o amor é que deve guiar os passos da sua vida, e não a carreira ou o dinheiro ou seja lá o que for. Quem vive em função de outras "metas" que não o amor pode viver razoavelmente bem até certo ponto, mas não tardará o momento em que se verá vazio e triste. A felicidade está no amor. E essa época do ano é repleta de amor. O que é o Natal senão uma celebração do amor e da vida? É a festa que fazemos para comemorar o nascimento de um dos seres mais iluminados que já passou pela Terra. Que devotou sua vida em nome do amor, do bem e da luz. Então deixo vocês com essa mensagem, de que não há no universo lei nem força mais poderosa. Pode ser piegas, mas é real. Feliz Natal e até 2009, que virá trazendo muitas alegrias e novidades!

O Castelo de Vidro

Acado de ler mais um título na linha "mais vendidos". Prometo que vou voltar minha atenção aos clássicos, pelo menos agora nesse período de recesso no trabalho. Mas "O Castelo de Vidro", que passou dois anos na lista de best-sellers do The New York Times, tem seus méritos. São as memórias da bem sucedida jornalista americana Jeannette Walls, que teve uma infância de extrema pobreza ao lado do pai alcóolatra e da mãe negligente e (não havia esse diagnóstico no livro, mas dá pra reconhecer de longe pelo comportamento e atitudes) bipolar. Jeannette e os três irmãos recolhiam o que comer no lixo e moraram em estações de trem abandonadas à casebres úmidos e sem aquecimento. Mas ao mesmo tempo em que a criação das crianças era inóspita e desprovida de estrutura e disciplina, era incentivadora da curiosidade, da aventura, da leitura e descoberta, o que fez com que as crianças Walls fossem consideradas bem dotadas em algumas das escolas por que passaram. Em dado momento, os filhos cresceram e foram tentar a vida em Nova York. Os pais nômades acharam a idéia interessante e acabaram seguindo os passos dos "herdeiros". Na Big Apple viraram moradores de rua. Um livro inspirador, que instiga emoções das mais diversas. Os capítulos breves e a linguagem leve impulsionam a leitura e permitem que as 360 páginas sejam vencidas ao cabo de uma tarde ociosa de domingo. É acima de tudo uma história de superação e mudança de vida. Do sofrimento, escassez e falta de dignidade à vida próspera, saudável e feliz, contadas sem um pingo de mágoa nem de ressentimento. Serve tanto para valorizar o que temos como para buscarmos sempre mais.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Back from Germany


Voltei da Alemanha no sábado. Foi uma correria maluca, uma viagem intensa. Passamos por quatro cidades: Frankfurt, Dresden, Berlim e Hamburgo. Cada uma com seu espírito, suas características, amei. A mais diferente, a surpresa mais agradável foi Dresden, que era da Alemanha socialista, então tem ares de leste europeu, lembra Praga. Logo depois, vem a óbvia Berlim, a capital que respira modernidade e mudança. Prestes a completar o vigésimo aniversário de sua reunificação, a Alemanha é um país que tem muito a oferecer em termos de turismo, atividades culturais e compras. Vi a neve!!!! E tantas coisas mais...Vou falando aos poucos. Atendendo a pedidos, as palavras que aprendi em alemão. Schmetterling, glüwein, schloss, Reinharthausen, banhof, bitte, danke... e Tschüss!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Instituto Tomie Ohtake


A última quarta feira foi de descoberta cultural. Como o trânsito batia recorde em São Paulo por volta das 19h, aceitei o convite de uma amiga de redação para uma exposição de roupas de novos estilistas na galeria A Casa, ali em Pinheiros. Fomos à pé, claro. Éramos as quase únicas a caminhar na calçada. Porque o paulistano não anda à pé??? Bom, no caminho, conheci (de verdade, não de ouvir falar) o Instituto Tomie Ohtake, que tem uma arquitetura super moderna e é bem interessante também por dentro. Lá estão rolando exposições do designer Karim Rashid (tem tudo: cadeira, luminária, utensílio de cozinha, sapato, roupa, relógio...) e do escritor português José Saramago. Tudo de graça. Me dei conta que há muito o que ser explorado em São Paulo e às vezes nem ficamos sabendo.Essa expo do Saramago por exemplo, foi meio mal divulgada. Alguém viu em algum lugar??? Bom, a tal expo de novos estilistas não é digna de comentários, a não ser pelo aspecto cômico. O ponto alto foi o desfile performático. Preciso falar mais alguma coisa? Rolou uma certa vergonha alheia.

Hoje embarco para a Alemanha em uma press trip. Estou meio com medo do frio que está fazendo por lá, mas vambora! Agora eu quero é que neeeeve!!!! Até semana que vem. Bjs

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sabrina


Para inspirar essa segundona de final de ano... só mesmo nossa musa Audrey de Givenchy em Sabrina, filme de 1953. Assisti nesse findi a história da filha do chofer de uma rica família nova-iorquina que volta toda glamorosa depois de uma temporada de 2 anos em Paris (sonho!) e desperta o interesse dos dois herdeiros.... A personagem é vestida pela top figurinista da Paramount nas décadas de 50, 60 e 70, Edith Head. Mas Edith deixou o look borboleta, pós transformação, a cargo do jovem estilista francês Hubert de Givenchy. Foi o começo de uma longa amizade entre ele e Hepburn. Esse vestido é algo assim.... speachless. O filme traz outros figurinos lindos de Givenchy, mas esse vestido de baile, um autentico gown, é ponto alto. Assistam, porque além disso a história é linda, romântica... Agora vamos trabalhar. Bjo, me liga.