quinta-feira, 12 de maio de 2011

Artesão de Sonhos


Sabe as joias que pararam o tapete vermelho ontem em Cannes nas mãos, colo e lóbulos da modelo e atriz Bianca Balti? São obra da marca suíca DeGrisogono, cujo criador é o libanês Fawaz Gruosi, que a acompanhou todo orgulhoso perante os flashes. Ele faz joias deslumbrantes e super exuberantes, olhem só o estilão:


O joalheiro Fawaz Gruosi

Fiz uma matéria sobre marca e criador para a revista Wish em 2009. Saibam mais sobre a história desse verdadeiro artesão de sonhos, que passou pelas marcas Harry Winston, Bvlgari e Chopard antes de ter sua marca própria, a DeGrisogono.


Tamanho generoso, formatos inovadores e profusão de pedras
preciosas são as marcas registradas do joalheiro Fawaz Gruosi,
que virou preferido de nove entre dez jet setters e celebridades
da atualidade. Dentre sua clientela estão a londrina Camilla Al-
Fayed, herdeira da Harrods, a grega Eugenia Niarchos, a atriz Naomi Watts e as modelos Naomi Campbell, Anouck Lepère e PetraNemcova. Ouro, esmeraldas, diamantes, ametistas, pérolas,
safiras, rubis. Fawaz transforma preciosos elementos em jóias
poderosas, ousadas e coloridas. De aparência hipnótica, elas se
destacam da produção convencional contemporânea.
Nascido no Líbano em 1952, Fawaz Gruosi El-Hage passou a
infância e adolescência com sua mãe italiana em Florença. 


Influenciado pelo ambiente, tornou-se desde cedo um apaixonado
pela arte e pela beleza de modo geral. O primeiro emprego, aos
18 anos, foi como assistente de vendas de um famoso joalheiro
local, de quem virou consultor poucos anos depois. O talento instintivo e sua perfeita percepção dos desejos femininos fizeram de sua carreira uma meteórica ascensão. Com apenas 30 anos, foi
convidado pela família Alizera, que comanda a centenária Harry
Winston, para um cargo representativo na Arábia Saudita. O
sucesso da empreitada o levou à Bvlgari, onde criou seus primeiros modelos, com grande êxito nas vendas. Seu nome correu no universo da alta joalheria e um novo convite não tardou a chegar. Uma temporada na tradicional marca francesa Chopard completou sua experiência. Sem formação técnica, Fawaz cria de acordo com seus instintos e inspiração e realiza o que outros acham impossível. O trabalho final surpreende os especialistas e fascina as consumidoras. Em 1993, sem nenhuma estratégia comercial, abriu sua própria grife, a de Grisogono, com ajuda de dois sócios, na Rue du Rhône, em Genebra, Suíça. 


Totalmente no comando dessa vez, Fawaz passou a oferecer peças exclusivas e ousadas, que expressavam sua criatividade em jóias luxuosas e irreverentes. Flores, frutas e animais ganham vida em ouro e pedras preciosas na criação de Gruosi, uma verdadeira festa das cores em quilates, que ostentam incrustação com a sofisticada técnica pavé. Dentre suas inovações no mercado das jóias, está a volta dos diamantes negros, que até então esquecidos da indústria joalheira, vieram com força total em sua coleção de 1996 e a partir disso voltaram às altas rodas e vitrines.

Suas criações custam a partir de US$50 mil e alcançam preços
estratosféricos, de acordo com o tamanho da peça e a quantidade
de pedras preciosas. Workaholic confesso, Fawaz não tira férias
nem folga em feriados, mas comemora os 15 anos de sua marca
e vende merecidos US$15 milhões anualmente em suas 15 lojas
espalhadas pelo Hemisfério Norte: Paris, Londres, Nova York, Japão e outras capitais, sempre em pontos nobres das cidades. A
butique de Londres fica no ponto alto da Bond Street em Mayfair,
a loja parisiense está na Saint Honoré, e em Nova York ocupa um
prestigiado espaço na Madison Avenue. “Meu segredo está em
ser anticomercial. Crio por instinto e por paixão”, diz Gruosi.

sábado, 7 de maio de 2011

Preto, nude, renda e variações do tema

Christina Aguillera foi à festa da Vanity Fair com um vestido Zuhair Murad, mas essa imagem ilustra como NÃO usar um vestido, independente da cor. Gata, aceite que vc está chubby, não vá se aventurar em frente a centenas de fotografos num vestido ampulheta que marca cintura, quadril e até limita os movimentos... O vestido em si é bonito, btw... Mas tem que ser manequim 34 pra vestir bem.
O que mais tem me chamado  atenção nos últimos red carpets foram os vestidos que uniam nude e preto. Às vezes com renda negra bem dramática amortizada pelo tom calmo do bege, às vezes sobrepostos em transparências... couros, texturas, mas tudo orbitando entre esses dois tons. É uma formula de sucesso para super eventos: preto e nude não é nem básico demais nem corre o risco de ser over: é chique na medida. Sempre enriquecido de detalhes como rendas, transparências, brocados, etc. Selecionei os que mais amei, com o devidos comentários. rs

Diane Kruger foi ao Met Ball de Jason Wu, saia preta longa bem acinturada e com fenda e no top nude transparências e brocados. 
Jessica Szohr na festa pós Oscar da Vanity fair deste ano: vestido Chris Benz: couro e transparência. Easy, com efeito.
Tory Burch no Met Ball com Jean Patou vintage dos anos 70. Deuso esse vestido. Adorei que ela ousou com o inusitado brinco de esmeraldas, que supostamente não "combinaria". Arrasou.

Shalom Harlow no Met Ball, de Marchesa. Uma obra de arte deslumbrante.
Taylor Swift foi ao Met Ball de J.Mendel Couture, divino. Lindo, um super trabalho de cores, tecidos e texturas na cauda... um sonho.
Christina Ricci como está magérrima ousou com o Zac Posen que marca suuuper a cintura e quadril (no caso aqui os ossos do quaril, né?) Mas achei bom, bem dramático, a renda meio teia de aranha deu uma aura de vintage, não sei, algo me encantou muito nesse vestido. Mas definitivamente não é pra qualquer pessoa.
Sofia Vergara na festa da Vanity Fair com modelo de Zuhair Murad. Está no limiiiite entre o bonito e o  cafona, rolou um limiar bem tênue ali, porque ela tem quadril, complicado visualmente esse tanto de informação (listras, faixas, paetês) nessa região... Mas é lindo o vestido de qualquer maneira.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Marie Rucki em São Paulo

Pessoal, essa é uma dica quentíssima para quem gosta de moda ou trabalha no mercado ou quer vir a trabalhar no mercado de moda. A francesa Marie Rucki, a toda poderosa diretora do Studio Berçot em Paris, escola onde se formaram grandes nomes da moda contemporânea (entre eles os brasileiros Gloria Coelho e Reinaldo Lourenço), virá novamente ao Brasil, para ministrar palestras e workshops na Escola São Paulo. A novidade é que desta vez os alunos do curso ganham certificado do Studio Berçot, que lá só é dado a quem cursou no mínimo três anos. Bom, não?

A francesa fará workshop pela manhã e palestras à noite, na semana de 18 a 22 de julho, anote na agenda! As palestras podem ser assistidas avulsas, mas vale fechar o pacote das cinco palestras, de duas horas cada. Para saber mais, clique aqui no site da Escola São Paulo!
Se inscreva rápido antes que acabem as vagas! Eu já vou garantir meu lugar nas palestas, bien sur!